quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Asfixia.


"Suas fotos ainda estão aqui...

Mas as peças desse quebra-cabeças nao encaixam.

As dúvidas continuam, com formatos confusos,

Estranhamente vazios

Aliados a esse silencio enlouquecedor".


O que ficou depois delas nao foi vida

Mas sim uma comum realidade trivial

E a nostalgia do som de um relogio na parede

Em uma sala escura em pleno meio dia

Com o ultraje de um ser humano pensando em si mesmo.


Estou em um processo impossivel de tentar esquece-las

Mas para todo o resto do mundo foi algo tao comum.

Hoje é aniversario das feridas no seus pulsos.

Hoje faz um ano que você espalhou o veneno no ar.


Todos pareciam ter esquecido...

Mas pra mim seu rosto está em toda parte!

E nenhuma outra noite será tão marcante...

Nenhuma chuva tão fria...

Quanto a noite do seu fim suicida.


E eu nunca conseguirei a resposta

"O que importa é que eu a amo"

...Mas vc nao ouviu meu chamado!

...Mas vc nao ouve meus gritos!


E continua sozinha...

Trancada nesse quarto escuro

Onde nós nunca encontraremos

As peças certas para colocarmos juntas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário